quarta-feira, 29 de janeiro de 2014


SEMANA DA VISIBILIDADE TRANS: http://transfeminismo.com/2014/01/28/medo-violencia-e-diferencas/ DIA 29 DE JANEIRO DIA DA VISIBILIDADE TRANS. Direitos iguais!! Nem mais, nem menos
SP Escola de Teatro promove evento para estimular o debate sobre diversidade sexual A SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco, instituição da Secretaria de Estado da Cultura, promove, de 27 a 31 de janeiro, o SP TransVisão II – Semana da Diversidade. A iniciativa é fruto de uma parceria com a Comissão da Diversidade Sexual e Combate à Homofobia da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção de São Paulo (OAB – SP); a Associação Brasileira de Transgêneros (Abrat); a Associação Brasileira de Homens Trans (ABHT); o P.E.G. – Projeto Expressões de Gênero; o Mundo T-Girl; a Coordenadoria da Diversidade; a Assessoria de Cultura para Gêneros e Etnias, da Secretaria da Cultura; o Museu da Diversidade; a Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, e o Governo de São Paulo. Gratuito, o evento tem como objetivo fomentar o debate acerca da diversidade sexual, por meio de mesas de discussão e atividades artísticas como espetáculos teatrais, exibição de filmes, shows e a exposição fotográfica “O ‘T’ da Questão”, de Eduardo Moraes. Realizado na Sede Roosevelt da Escola, o SP TransVisão II terá participação de nomes como os diretores de teatro Nelson Baskerville e Rodolfo García Vázquez, o cartunista Laerte Coutinho e o ator, diretor e dramaturgo Ivam Cabral – que também é diretor executivo da Instituição. “O objetivo do SP TransVisão, que está em sua segunda edição, é abrir espaço para o debate sobre a tolerância e a diversidade. Os temas propostos geram fascínio, opiniões diversas e, também, muita polêmica. Com o evento, esperamos abrir mais os olhos e o coração da população de São Paulo sobre a cultura e o universo trans”, afirma Ivam Cabral. Na noite de abertura, na segunda-feira (27), às 19h, acontecerá o lançamento do livro “Envelhecimento trans”, de Pedro Paulo Sammarco, seguido de uma mesa de discussão sobre o tema, com participação do próprio autor, Thaís Azevedo, Phedra D. Córdoba, Mirian Queiroz e Rachel Rocha, que assume a mediação. No dia seguinte (28), no mesmo horário, o público poderá assistir ao espetáculo “Lou & Leo”, além de acompanhar um debate com Léo Moreira Sá, Nelson Baskerville, Rodolfo García Vázquez e Rachel Rocha. Na quarta (29), será promovida mais uma mesa de discussão: “Despatologização das identidades trans”, com Osvaldo Rodrigues e Eduardo Perin. A mediação será de Márcia Rocha e Leo Moreira Sá. Logo depois, às 21h, o Prêmio Claudia Wonder trará uma homenagem ao universo trans, antes de o show “Glamour T” encerrar a noite de festa. Com apresentação de Gretta Starr, Athena Joy, Bianca Mahafe, Brenda Oliver, Carla Hellen, Dailyn Roses, Kimberly e Thalia Mexicana vão mostrar a que vieram e prender o público com suas apresentações. Continuando, na quinta-feira (30), às 19h, uma mesa de discussão levantará opiniões acerca do tema “Trans emprego”. Os participantes serão Ivam Cabral, Reinaldo Bulgarelli e mais um representante do site TransEmpregos, e a mediação será feita por Janaína Lima e Brunna Valin. “O Sapato de Aristeu”, filme de Luiz René Guerra, ainda será exibido ao público. No último dia do evento (31), Thiago Teixeira Sabatine, Paula Beatriz de Souza Cruz e Flávia Araújo vão debater o tema “Escola e identidade de gêneros” em uma mesa de discussão mediada por Heloísa Alves. A noite de sexta-feira acabará com um show especial de Renata Peron. Ações em prol da diversidade O SP TransVisão teve sua primeira edição em janeiro do ano passado. A programação contou com mesas de discussão, documentário, peça de teatro e performances, além da exposição “Muriel Visível”, de Laerte Coutinho. Numa atitude pioneira, desde sua fundação, a SP Escola de Teatro também reserva os cargos de suas recepcionistas a travestis e transexuais. O reconhecimento por ações como essas veio no ano passado, quando a Escola foi contemplada com o 13º Prêmio Cidadania em Respeito à Diversidade, outorgado pela Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo (APOGLBT), pelo “exemplar protagonismo para a promoção dos direitos humanos da população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais”. PROGRAMAÇÃO: Exposição: O “T” da Questão Durante toda a semana Onde: SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do palco Praça Franklin Roosevelt, 210 – Consolação Entrada franca 27/01 (segunda-feira) 19h | Mesa de discussão com o lançamento do livro “Envelhecimento trans”, de Pedro Paulo Sammarco Participantes: Pedro Paulo Samarco, Thaís Azevedo, Phedra de Cordoba, Mirian Queiroz Mediação: Rachel Rocha 28/01 (terça-feira) 19h | Espetáculo teatral “Lou & Leo” Após a peça haverá debate com o público com Léo Moreira, Nelson Baskerville, Rodolfo García Vázquez e Rachel Rocha 29/01 (quarta feira) 19h | Mesa de discussão Projeto PEG – “Despatologização das identidades trans” Participantes: Dr. Osvaldo Rodrigues e Dr. Eduardo Perin Mediação: Márcia Rocha e Leo Moreira 21h | Atividade artística Homenagem – Prêmio Claudia Wonder Show “Glamour T” Apresentação: Gretta Starr Com: Athena Joy, Bianca Mahafe, Brenda Oliver, Carla Hellen, Dailyn Roses, Kimberly e Thalia Mexicana 30/01 (quinta-feira) 19h | Mesa de discussão: “Trans emprego” Participantes: Ivam Cabral, Reinaldo Bulgarelli e mais um representante do site TransEmpregos Mediação: Janaína Lima e Brunna Valin 21h | Atividade artística Sessão do filme: “O sapato de Aristeu” de Luiz René Guerra 31/01 (sexta-feira) 19h | Mesa de discussão: “Escola e identidade de gêneros “ Participantes: Thiago Teixeira Sabatine, Paula Beatriz de Souza Cruz e Flávia Araújo Mediação: Heloísa Alves 21h | Atividade artística Show de Renata Renata Peronerviço SP TransVisão II – Semana da Visibilidade Trans Quando: De 27/01 a 31/01, a partir das 19h Onde: SP Escola de Teatro – Sede Roosevelt Praça Roosevelt, 210 – Consolação Tel.: (11) 3775-8600 Grátis Foto: SP Escola de Teatro promove evento para estimular o debate sobre diversidade sexual A SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco, instituição da Secretaria de Estado da Cultura, promove, de 27 a 31 de janeiro, o SP TransVisão II – Semana da Diversidade. A iniciativa é fruto de uma parceria com a Comissão da Diversidade Sexual e Combate à Homofobia da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção de São Paulo (OAB – SP); a Associação Brasileira de Transgêneros (Abrat); a Associação Brasileira de Homens Trans (ABHT); o P.E.G. – Projeto Expressões de Gênero; o Mundo T-Girl; a Coordenadoria da Diversidade; a Assessoria de Cultura para Gêneros e Etnias, da Secretaria da Cultura; o Museu da Diversidade; a Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, e o Governo de São Paulo. Gratuito, o evento tem como objetivo fomentar o debate acerca da diversidade sexual, por meio de mesas de discussão e atividades artísticas como espetáculos teatrais, exibição de filmes, shows e a exposição fotográfica “O ‘T’ da Questão”, de Eduardo Moraes. Realizado na Sede Roosevelt da Escola, o SP TransVisão II terá participação de nomes como os diretores de teatro Nelson Baskerville e Rodolfo García Vázquez, o cartunista Laerte Coutinho e o ator, diretor e dramaturgo Ivam Cabral – que também é diretor executivo da Instituição. “O objetivo do SP TransVisão, que está em sua segunda edição, é abrir espaço para o debate sobre a tolerância e a diversidade. Os temas propostos geram fascínio, opiniões diversas e, também, muita polêmica. Com o evento, esperamos abrir mais os olhos e o coração da população de São Paulo sobre a cultura e o universo trans”, afirma Ivam Cabral. Na noite de abertura, na segunda-feira (27), às 19h, acontecerá o lançamento do livro “Envelhecimento trans”, de Pedro Paulo Sammarco, seguido de uma mesa de discussão sobre o tema, com participação do próprio autor, Thaís Azevedo, Phedra D. Córdoba, Mirian Queiroz e Rachel Rocha, que assume a mediação. No dia seguinte (28), no mesmo horário, o público poderá assistir ao espetáculo “Lou & Leo”, além de acompanhar um debate com Léo Moreira Sá, Nelson Baskerville, Rodolfo García Vázquez e Rachel Rocha. Na quarta (29), será promovida mais uma mesa de discussão: “Despatologização das identidades trans”, com Osvaldo Rodrigues e Eduardo Perin. A mediação será de Márcia Rocha e Leo Moreira Sá. Logo depois, às 21h, o Prêmio Claudia Wonder trará uma homenagem ao universo trans, antes de o show “Glamour T” encerrar a noite de festa. Com apresentação de Gretta Starr, Athena Joy, Bianca Mahafe, Brenda Oliver, Carla Hellen, Dailyn Roses, Kimberly e Thalia Mexicana vão mostrar a que vieram e prender o público com suas apresentações. Continuando, na quinta-feira (30), às 19h, uma mesa de discussão levantará opiniões acerca do tema “Trans emprego”. Os participantes serão Ivam Cabral, Reinaldo Bulgarelli e mais um representante do site TransEmpregos, e a mediação será feita por Janaína Lima e Brunna Valin. “O Sapato de Aristeu”, filme de Luiz René Guerra, ainda será exibido ao público. No último dia do evento (31), Thiago Teixeira Sabatine, Paula Beatriz de Souza Cruz e Flávia Araújo vão debater o tema “Escola e identidade de gêneros” em uma mesa de discussão mediada por Heloísa Alves. A noite de sexta-feira acabará com um show especial de Renata Peron. Ações em prol da diversidade O SP TransVisão teve sua primeira edição em janeiro do ano passado. A programação contou com mesas de discussão, documentário, peça de teatro e performances, além da exposição “Muriel Visível”, de Laerte Coutinho. Numa atitude pioneira, desde sua fundação, a SP Escola de Teatro também reserva os cargos de suas recepcionistas a travestis e transexuais. O reconhecimento por ações como essas veio no ano passado, quando a Escola foi contemplada com o 13º Prêmio Cidadania em Respeito à Diversidade, outorgado pela Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo (APOGLBT), pelo “exemplar protagonismo para a promoção dos direitos humanos da população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais”. PROGRAMAÇÃO: Exposição: O “T” da Questão Durante toda a semana Onde: SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do palco Praça Franklin Roosevelt, 210 – Consolação Entrada franca 27/01 (segunda-feira) 19h | Mesa de discussão com o lançamento do livro “Envelhecimento trans”, de Pedro Paulo Sammarco Participantes: Pedro Paulo Samarco, Thaís Azevedo, Phedra de Cordoba, Mirian Queiroz Mediação: Rachel Rocha 28/01 (terça-feira) 19h | Espetáculo teatral “Lou & Leo” Após a peça haverá debate com o público com Léo Moreira, Nelson Baskerville, Rodolfo García Vázquez e Rachel Rocha 29/01 (quarta feira) 19h | Mesa de discussão Projeto PEG – “Despatologização das identidades trans” Participantes: Dr. Osvaldo Rodrigues e Dr. Eduardo Perin Mediação: Márcia Rocha e Leo Moreira 21h | Atividade artística Homenagem – Prêmio Claudia Wonder Show “Glamour T” Apresentação: Gretta Starr Com: Athena Joy, Bianca Mahafe, Brenda Oliver, Carla Hellen, Dailyn Roses, Kimberly e Thalia Mexicana 30/01 (quinta-feira) 19h | Mesa de discussão: “Trans emprego” Participantes: Ivam Cabral, Reinaldo Bulgarelli e mais um representante do site TransEmpregos Mediação: Janaína Lima e Brunna Valin 21h | Atividade artística Sessão do filme: “O sapato de Aristeu” de Luiz René Guerra 31/01 (sexta-feira) 19h | Mesa de discussão: “Escola e identidade de gêneros “ Participantes: Thiago Teixeira Sabatine, Paula Beatriz de Souza Cruz e Flávia Araújo Mediação: Heloísa Alves 21h | Atividade artística Show de Renata Renata Peronerviço SP TransVisão II – Semana da Visibilidade Trans-Siberian OrchestraQuando: De 27/01 a 31/01, a partir das 19h Onde: SP Escola de Teatro – Sede Roosevelt Praça Roosevelt, 210 – Consolação Tel.: (11) 3775-8600 POSTADO POR MARCIA ROCHA FACEBOOCK https://www.facebook.com/marcia.rocha.33?fref=ts
PAULA COSTA UM DEPOIMENTO: Esses dias eu estava conversando com uma amiga, e explicando para ela a diferença de indentidade de genero e sexualidade. ai eu fico pensando o do porque a gente tem que carregar esses rotulos.... homossexual heterosexual bisexual transexual travestis etc o que interessa se nascemos com a genitalha masculina e saimos com Homens ou mulheres??? ou mesmo se nascemos com uma vagina e gostamos de mulheres??? quem foi que derteminou que o rosa é para meninas, e azul para Homens??? Quando nascemos o médico, olha o que temos no meio de nossas pernas e setencia, menino ou menina.... aonde fica o nosso livre arbitreo??? porque não temos a opção de vivermos a nossa realidade seja ela qual for??? não somos todos seres humanos??? então porque não podemos amar simplesmente o nosso proximo, seja ele quem for, seja homem, mulher, travesti, trans-homem...??? ele não é tb um ser humano??? se eu sou transexual MTF e gosto de uma mulher ou de um trans-homem ou ainda de um Homem, o que as outras pessoas tem a ver com isso???? pq que eu tenho que dar satisfação do meu amor para alguem??? eu por muito tempo, por 41 anos tentei viver ao modo deles...., tentando viver o que não sou, simplesmente não me aceitando. e ai, não fui feliz, e pior atrapalhei a felicidade de outras pessoas, uma vez que fui casada com uma mulher, que esperava outra coisa de mim. isso é certo??? não acredito... hj eu já me aceito e estou tentando viver a minha realidade, mesmo depois de velha.... finalmente aprendi que somos pessoas unicas umas das outras e temos que respeitar a realidade nossa e das outras pessoas tb estou aprendendo a viver a minha realidade. estou aprendendo a me conhecer. estou aprendendo a me amar, para que eu possa amar ao meu proximo tb. PESSOAS SAO SERES HUMANOS, NAO ROTULOS

quinta-feira, 21 de março de 2013

quinta-feira, 14 de março de 2013

GRUPO PARA CROSDRESSER

http://crossdressingplace.forumbrasil.net/ http://diariocrossdresser.blogspot.com.br/2012/12/encontros-crossdresser-transgenero-estado-de-sp.html

quinta-feira, 7 de março de 2013

KELLY NETA CROSDRESSER

PESSOA ,HUMANO ,GENTE,CORAÇAO AMOR VIDA DEUS.TUDO ISSO É DO MUNDO ,ASSIM SE FOI MAIS UMA LINDA PESSOA. O RESULTADO DE MUITA LUTA NESSA SOCIEDADE QUE SO ENCHERGA O PROPRIO UMBIGO E O QUE LHES CONVEM,ELA SE FEZ NOTAR EM PROL DOS MAIS FRACOS E AO LONGO DOS ANOS CONSEGUI MUITO O SEU ESPAÇO E A AJUDAR A OUTROS GLS.ENGLOBA TODOSS OS GENEROS DE SER HUMANO. DEIXO A MINHA MENSAGEM E HOMENAGEM A AMIGA QUE ADOREI CONHECER. SAUDADES SEMPRE KELLY.ESTEJA NO COLO DE DEUS.

domingo, 14 de outubro de 2012

REF ,NIVER DO CLUB BCC

CROSDREESER MARAVILHOSAS ,AMIGAS QUE VOU ENCONTRAR DAQUI UNS DIAS ,PRA COMFRATERNIZAR ,E CONHECER AS QUE NAO CONHEÇO PESSOALMENTE,A LUTA SOBRE O PRECONCEITO ,QUE EXISTE NAS PESSOAS ,SO POR SEREM DIFERENTES ,SOMOS DA TURMA DO GLBT,PESSOAS QUE SAO MARAVILHOSAS ,COMO PAIS ,IRMAOS,AMIGOS,NAMORADOS,FILHOS,UMA FAMILIA ,NUM TODO. COMPARANDO COMO AOS ESCRAVOS DE ANTIGAMANTE ,SÓ POR TEREM A PELE ESCURA ,ERAM DISCRIMINADOS,HOJE TEM NA FORMA GERAL ,POR SEREM DE NACIONALIDADE ,COR ,ATITUDES ,CADA UM TEM O DIREITO DE SER COMO É DEUS FEZ ,E ASSIM SEJA,NAO A TORTURA NEM XINGAMENTOS NEM PRISOES,DE MENTES QUE FAÇA A PESSOA SER O QUE NAO É,SE NASCE ASSIM JA COM A ALMA FEMININA,OS MENINOS OU MASCULINA DO CASO DAS MENINAS ,TROCA DE CORPO ,OU DE MENTE OU SE NASCE NUM CORPO QUE NAO É SEU ,CONDIZENTE COM A REALIDADE ,E A VISAO DO OUTROS,NA SOCIEDADE.POR ISSO SOU DO LADO DE QUEM É NORMAL,NA MINHA VISAO TODOS SAO SERES HUMANOS,DIREITO A SER FELIZ ,E A TER O RELACIONAMENTO COMO QUISER , DO MESMO SEXO ,OU NAO .SER FELIZ É O QUE FEZ DEUS NOS CRIAR ,E AMO ELE POR ISSSO ,A NATUREZA VEM .... Blog da Paula Laura's Playground Renee Reyes Revistas do IEG s/ Gênero Curiosa Identidade Kate Bornstein Femulate Dr. Vernon Coleman Gender Education Gender Talk Feminine Men The Gender Society Susan's Place Resources en-Gender Femulate Transgender Psychology Coccinelle Forever Gender Evolve Queer Links & References Cultura Visual Queer High Heels for Men Tevolve Gender Talk Esquizotrans The Girl Inside Transgender Mental Health Center for Gender Equality Frock Magazine http://www.leticialanz.org/

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

DESDE A INFANCIA CROSS

O crossdressing (ou travestismo, no Português Europeu, e frequentemente abreviado para "CD"), não está relacionado com a orientação sexual, e um crossdresser pode ser heterossexual, homossexual, bissexual ou assexual. O crossdressing também não está relacionado com a transexualidade. Os crossdressers tipicamente não modificam o seu corpo, através da terapia hormonal ou cirurgias, mas tal acontece nalguns casos, como o de Stu Rasmussen, político americano e presidente da câmara municipal da cidade de Oregon. As pessoas que praticam o crossdressing podem também ter qualquer profissão ou ocupar qualquer nível sócio-económico, tal como, aliás, qualquer uma das diversas identidades que tipicamente compõem a sigla LGBT. Os transformistas fazem parte da população crossdresser, mas a sua motivação está relacionada apenas com motivos profissionais, como espectáculos de transformismo. A expressão "drag-queen" (de DRAG, "Dressed As a Girl"), em inglês, é equivalente a transformista, mas quando utilizada no português, por vezes refere-se aos crossdressers com um visual mais exageradamente feminino.
Entre todas as diversidades de transgêneros, podemos afirmar que as crossdressers constituem um dos grupos de maior complexidade. Geralmente confundidas com as travestis ou com as drag queens, em virtude do fator comum que é o uso de roupas femininas, as CD's, entretanto e apesar de todas as afinidades, possuem características próprias e intransferíveis, relacionadas diretamente com o trânsito possível entre os universos masculino e feminino. Criar artificialmente uma definição geral e fechada, capaz de responder à pergunta que dá título a este discurso, seria - a meu ver - apenas instituir mais um rótulo limitado e, por isso mesmo, incapaz de englobar todas as variáveis possíveis e divergentes. Por um lado, isso não significa exatamente que estejamos abordando um comportamento e uma realidade tão inacessíveis ao ponto de podermos afirmar a impossibilidade de uma delimitação conceitual; mas por outro, significa que essa delimitação é muito mais ampla e abrangente do que simplesmente declarar, por exemplo, que CROSSDRESSER é um homem que esporadicamente e por motivos relacionados com a sua libido ou com as suas pulsões sexuais, cultiva o hábito de usar roupas femininas.
Ao realizarmos esse mergulho, descobrimos que o primeiro fato recorrente e universal, comum a todas as CD's, é o de que as primeiras manifestações do crossdressing sempre acontecem bem cedo, geralmente entre os quatro e seis anos de idade ou, mais tardiamente, até no máximo a idade de dez ou onze anos e - portanto - sempre muito antes das primeiras manifestações e descobertas da sexualidade. Este talvez seja o primeiro dado importante que podemos utilizar para iniciar as nossas conclusões, pois determina a INEXISTÊNCIA de um vínculo absoluto entre a personalidade de uma crossdresser e as suas eventuais opções de sexualidade (o que é facilmente comprovado através da simples observação de que podemos encontrar CD's heterossexuais, CD's homossexuais, CD's bissexuais, etc.) e nos leva a afirmar que descobrimos a nossa identidade de gênero feminino sempre muito antes de conseguirmos perceber as diferenças sexuais existentes entre homens e mulheres. Evidentemente é exatamente esse fato que determina a inviabilidade das interpretações psicológicas, apoiadas nas argumentações sexuais, e que procuram demonstrar que o crossdressing tenha o homossexualismo como base fundamental, mesmo que isso possa ser verdadeiro em alguns casos isolados e específicos, ou seja, as causas não podem ser confundidas com as conseqüências. Um outro aspecto interessante a ser observado, é o de que a idade em que as primeiras manifestações do crossdressing acontecem, corresponde exatamente com a fase em que estamos começando a ter um contato mais direto com todos os mecanismos da linguagem, inclusive aprendendo a ler e a escrever, e aprendendo a interpretar os signos que utilizamos para representar o meio-ambiente social no qual vivemos. E é este, o segundo dado importante que podemos utilizar na busca da nossa resposta e que me leva a sugerir que, muito provavelmente, a Filosofia e a Semiótica (através de algumas das suas subdivisões, como a Teoria dos Signos e a Teoria da Linguagem) sejam - a meu ver - os aparelhos teóricos mais indicados e eficientes que podemos utilizar para analisar a nossa própria condição de CD's e encontrar uma resposta abrangente, que sirva para todas nós, mesmo que sejamos heterossexuais, homossexuais, bissexuais, ou mesmo que sejamos fetichistas, voyeristas, mulheres bem-comportadas ou pervertidas em nossas opções de sexualidade.
http://www.bccclub.com.br/teste/index.php?content=28 Por VeroniKa Schneider em janeiro de 2003